Hoje o protagonista da editoria EB Lover é o Fernando Hideki Yonamine.
• Qual sua área de formação?
Graduado em Psicologia pela Universidade Cruzeiro do Sul e pós-graduando em Comunicação e Design Digital pela ESPM.
• Há quanto tempo você trabalha com EB?
Cerca de 2 anos.
• Qual empresa você trabalha hoje?
Siemens.
• Quais são as suas principais atribuições?
Desenvolver e implementar programas, iniciativas e diretrizes para aumentar a diversidade, a consciência, a igualdade e a inclusão, as capacidades e as competências;
Garantir que a estratégia e os planos de ação sejam comunicados de forma eficaz para toda a organização;
Monitorar o sucesso, o impacto e a sustentabilidade das iniciativas e programas de Diversidade & Inclusão e Employer Branding;
Utilizar a análise de dados e percepções para rastrear o progresso e fornecer análises e recomendações de intervenção;
Contribuir para o desenvolvimento de materiais de treinamento e/ou conduzir treinamento e desenvolvimento para melhorar as capacidades de liderança e inclusão da força de trabalho e competências culturais;
Participar ativamente do Programa DiverSifica, fornecendo alinhamento, orientação e apoiando os pilares de afinidade já existentes: Gênero, Raça & Etnia, LGBTQIA + e Pessoas com Deficiência;
Colaborar com seus pares em Diversidade & Inclusão para o desenvolvimento e execução bem-sucedidos de programas globais e locais;
Propor e implementar melhorias de processos e a governança de programas, práticas e políticas de diversidade, equidade e inclusão;
Desenvolver e manter relacionamentos com grupos de diversidade de mercado, alavancar benchmarking e melhores práticas;
Participar de pesquisas de clima externas, tais como: Melhores Empresas para Trabalhar, Great Place to Work, Empresas Incríveis para Trabalhar, entre outras;
Análise crítica e consultiva da jornada do candidato e colaborador para propor iniciativas e ações de melhoria para tornar tais experiências incrível;
Representar a Siemens em eventos, palestras e feiras de recrutamento e carreira.
• Qual o maior case que você já trabalhou ao longo de sua trajetória?
Acredito que estou vivendo o case de sucesso atualmente na Siemens. Dentro da atuação de D&I, vivemos uma fase de revitalização do programa de DiverSifica, após um carve-out complexo que houve na companhia. O programa foi uma iniciativa que contou e conta com a participação ativa dos colaboradores que como voluntários desenvolvem os vários projetos de diversidade e inclusão. Hoje a Siemens tem um forte posicionamento de responsabilidade social e objetivos estratégicos de ESG.
O programa está estruturado em quatro pilares de atuação: LGBTQIA+, Pessoas com Deficiências, Raça & Etnia e Gênero. O bom momento que vivemos se reflete em importantes compromissos assinados como a Coalização Empresarial para Equidade Racial e de Gênero, o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, o Selo Municipal de Direitos Humanos e Diversidade e mais recentemente, a premiação com o Selo Paulista da Diversidade do Governo do Estado de São Paulo.
O EB na Siemens vem ganhando cada vez mais força e forma. Estamos com o EVP sendo implementado por fases no mundo todo e o Brasil já vem se estruturando para que a estratégia possa ser replicada na localidade, levando em conta também o contexto e características da região do Brasil.
A companhia vem consolidando seu posicionamento como uma Big Tech e com isso, os desafios na atração e retenção de pessoas se tornam grandes em um mercado bastante competitivo.
• Que dica você daria para quem quer trabalhar na área?
Tanto EB quanto D&I são áreas fascinantes. Gostar de se comunicar e construir narrativas são características que ajudam bastante o profissional que vai atuar na área. Ter visão estratégica e análise de ambiente também ajuda muito a construir tanto um posicionamento de marca empregadora robusto e que vá de encontro com as estratégias da companhia quanto também ajudam a promover uma mentalidade mais inclusiva e plural em D&I. Gerar conexões com stakeholders chave também é uma competência muito importante para o profissional que atuará nesses temas.
Por fim, é preciso ter em mente que EB e D&I são construções de longo prazo. Cada conquista deve ser comemorada e levada como um avanço nessa jornada. As grandes marcas levam tempo até conquistarem um reputacional sólido e com o trabalho de marca empregadora também não é diferente. EB é uma atuação relativamente nova no Brasil e há muito campo a ser explorado. D&I é cada vez mais crescente nas empresas e pautas ESG são cada vez mais fortalecidas. Portanto, há muito espaço para novos profissionais.