Hoje, a protagonista da editoria EB Lover é a Raphaela Monteiro.
• Qual sua área de formação?
Sou formada em Direito pela UFRN e essa graduação me rendeu algumas muitas crises existenciais, rs. Nunca me identifiquei horrores com o curso, mas decidi terminar porque tava mais perto do fim do que do começo e uma parte de mim esperava que essa insatisfação desaparecesse com o tempo.
Só que não foi isso que rolou, pelo contrário, ela aumentou e durante a pandemia atingiu o nível máximo. Resultado? Larguei tudo e voltei pra UFRN, dessa vez em Publicidade e Propaganda, um curso que já flertava comigo desde a minha primeira graduação.
Atualmente, estou no quarto semestre e considero essa a melhor decisão que tomei nos últimos tempos!
• Há quanto tempo você trabalha com EB?
Trabalho com Employer Branding há pouco tempo, desde março de 2022. A primeira vez que ouvi falar sobre o termo foi no anúncio da vaga que ocupo atualmente, depois fui ligando os pontos com outros conteúdos que consumia e entendendo melhor esse universo.
Embora eu já tivesse uma ideia das minhas afinidades ao iniciar minha segunda graduação (Branding é uma delas), desconhecia esse universo voltado para a Marca Empregadora. Quando pesquisei mais sobre o assunto, me encantei completamente e iniciei uma verdadeira imersão. Desde então tenho acompanhado vários conteúdos e fiz alguns cursos, inclusive um deles foi o Employer Branding Expert da ILMJ.
• Qual empresa você trabalha hoje?
Hoje trabalho como estagiária de Employer Branding na QDOIS Data Intelligence. Assim que entrei na empresa, comunicaram que ela havia sido adquirida pela BRQ, líder no mercado e uma das maiores empresas de transformação digital no país, e sempre vi esse cenário como uma grande oportunidade.
O contexto de fusão e aquisição tem características complexas e únicas, e lidar com tudo isso ao lado de um time mega talentoso, comprometido e empático tem sido um grande aprendizado!
• Quais são as suas principais atribuições?
Em razão do processo de incorporação que estamos vivenciando, minhas principais atribuições acabam sendo em grande parte voltadas para experiência interna da pessoa colaboradora:
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Acompanhamento do período de adaptação na empresa;
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Manutenção e divulgação dos eventos internos;
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Planejamento e operacionalização de ações internas relevantes para o calendário cultural;
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Desenho dos processos de comunicação interna;
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Desenvolvimento e disparo de comunicados internos;
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Acompanhamento e manutenção do Glassdoor;
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Suporte à Comunicação Externa no que diz respeito à divulgação de ações e conteúdos que dialoguem com a Marca Empregadora;
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Mapeamento dos pontos de contato com profissionais e otimização da experiência do colaborador, especialmente quanto ao processo de incorporação.
Essas atribuições estão dentro do meu escopo de trabalho, mas elas não aconteceriam sem o apoio e incentivo de todo o time de Branding e Marketing da QDOIS. Salve, BMKT!
• Qual o maior case que você já trabalhou ao longo de sua trajetória?
Considero que o maior case tem sido vivenciar de pertinho um processo de fusão e aquisição. É uma situação que envolve muitos aspectos, etapas e impacta diretamente a experiência de cada profissional, e tem sido muito interessante presenciar o encontro dessas duas culturas, pensando em formas de verdadeiramente integrar essas duas realidades.
Sinto que a experiência tem sido um exercício incrível de equilíbrio entre o olhar estratégico sem perder de vista a empatia, mantendo as pessoas no centro de toda e qualquer decisão. Nesse cenário, é super importante não perder de vista os detalhes, criar estratégias de transição e engajamento com a nova marca empregadora, além de prestar atenção à percepção e demandas que surjam em meio ao processo de incorporação.
• Que dica você daria para quem quer trabalhar na área?
Minha maior dica é: busque conteúdos, independentemente de formato, procure entender mais sobre Employer Branding!
Super indico podcasts. Quem tá começando muitas vezes não tem grandes referências ou networking nesse sentido e esse tipo de mídia ajuda a gente a construir repertório, entender como o EB é vivido na prática em outros lugares e ampliar nossas conexões. Segue a galera sem medo!
Em segundo lugar, confie no seu potencial, na sua visão das coisas! Por mais que você ainda esteja começando na área, a forma como você enxerga cada situação é única e EB não tem receita de bolo. Em vez de classificar suas opiniões e estratégias em certo ou errado, pense nelas como algo que funciona ou não pra sua realidade e de acordo com a sua bagagem.